Desde que começou a raciocinar, o homem busca desvendar o que vai pela cabeça de um matador.
Tarefa difícil, se pensarmos que cada assassino possui maneiras e motivações diferentes para matar.
Logo, não temos como identificá-los, não conhecemos as regras que obedecem, não sabemos o que deles esperar.
Suas ações e reações são igualmente imprevisíveis, aleatórias, ocasionais, tal e qual os níveis de sua imaginação doentia e os requintes de sua crueldade.
Só sabemos que contra assassinos não há métodos eficazes de prevenção.
Por isso nossa obsessão em analisá-los, compreendê-los, decodificá-los, desnudá-los.
Ora, até um animal mata por motivos nobres – geralmente, a conservação do próprio pescoço.
Mas e o homem?
O faz por prazer, por diversão, por necessidade, por profissão e até porque simplesmente sentiu vontade.
Estamos, então, a mercê?
Vulneráveis em um universo sádico, de homens sádicos com seus pensamentos sádicos, desprotegidos e indefesos?
Eu respondo: provavelmente sim, meus amigos.
Estamos, inclusive e principalmente, a mercê do assassino que vive dentro de cada um de nós.
E não faça esta cara.
Você sabe a que me refiro.
A sociedade secreta onde habitam os assassinos abre suas portas e convida todos a entrarem e sentirem-se ingenuamente protegidos pelas páginas impressas que separam a ficção da realidade.
Bem vindos ao nosso matadouro, prezadas vítimas.
Esta é uma viagem sem volta.
Jana Lauxen,
Organizadora.
Novembro de 2009.
Tarefa difícil, se pensarmos que cada assassino possui maneiras e motivações diferentes para matar.
Logo, não temos como identificá-los, não conhecemos as regras que obedecem, não sabemos o que deles esperar.
Suas ações e reações são igualmente imprevisíveis, aleatórias, ocasionais, tal e qual os níveis de sua imaginação doentia e os requintes de sua crueldade.
Só sabemos que contra assassinos não há métodos eficazes de prevenção.
Por isso nossa obsessão em analisá-los, compreendê-los, decodificá-los, desnudá-los.
Ora, até um animal mata por motivos nobres – geralmente, a conservação do próprio pescoço.
Mas e o homem?
O faz por prazer, por diversão, por necessidade, por profissão e até porque simplesmente sentiu vontade.
Estamos, então, a mercê?
Vulneráveis em um universo sádico, de homens sádicos com seus pensamentos sádicos, desprotegidos e indefesos?
Eu respondo: provavelmente sim, meus amigos.
Estamos, inclusive e principalmente, a mercê do assassino que vive dentro de cada um de nós.
E não faça esta cara.
Você sabe a que me refiro.
A sociedade secreta onde habitam os assassinos abre suas portas e convida todos a entrarem e sentirem-se ingenuamente protegidos pelas páginas impressas que separam a ficção da realidade.
Bem vindos ao nosso matadouro, prezadas vítimas.
Esta é uma viagem sem volta.
Jana Lauxen,
Organizadora.
Novembro de 2009.